Preparando-se para o pior: ajudas ao Stress II
O que acontece no solo e nas plantas com esse estresse abiótico?
Ano após ano, percebemos que essas variações climáticas vem resultando em quebra de regime de chuvas, atraso no plantio, veranicos mais longos e intensos, aumento de temperatura. Trabalhando com o objetivo de melhora dessa biota pode contribuir para a tolerância das plantas ao stress de várias maneiras, tanto diretamente (por exemplo, efeitos bioquímicos, moleculares e fisiológicos) e indiretamente por meio de aprioramento de recursos, ou seja, os fungos micorrizicos que melhoram a absorção de água e nutrientes para a planta favorecendo o desempenho sob tais condiçoes.
O entendimento do uso de bactérias, vai além de aumentar a disponibilidade de N através da inoculação das sementes em cereais, além de estar comprovado que podem melhorar a tolerância ao stress das plantas, promovendo a alteração dos níveis de fitohormonios, uma vez que essas bactérias podem mitigar esses impactos, através das respostas induzidas, incluindo mudanças de expressão génica, antioxidantes, osmóticos (como por exemplo: lisina, prolina, cisteína e glicina).
Algumas cepas produzem citoquininas, que promovem a abertura estomática e crescimento das brotações, além de que podem contribuir para a nutrição das plantas, através da solubilização de fósforo e produção de sideróforos, (agentes quelantes de ferro – importante para exitosa ação de solubilização deste elemento).
Finalmente, além dos microrganismos encontrados no solo, a existencia de agentes endófitos (bactérias, fungos, actinomicetos e vírus que vivem dentro dos tecidos vegetais) são conhecidos por desempenhar um papel importante na tolerância ao estresse das plantas, inclusive responsáveis pela transmissão dessa hereditabilidade.
Quando destacamos a melhora da estrutura do solo, através do uso do CRIPTHUM, que é originário de Leonardita cuidadosamente selecionada, proporcionando uma alta quantidade de ácidos húmicos e fúlvicos, além de melhorar as condições de solo, um tema que se tem dado maior importancia pela relação de causas e consequências. Assim, com o objetivo de se melhorar o ambiente físico, o uso de “estruturadores de solo” atuando primeiramente com o objetivo reduzir a compactação do solo, que consequentemente proporciona a melhora das condições de aeraçao, pela formação de macro e microporos, através da formação de agregados condicionados pela melhora da microbiología do solo, permitindo melhores condições para o aumento do crescimento radicular e assim acessando maior quantidade de nutrientes e absorção de água.
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